Um levantamento realizado pela consultoria IDados revela que a taxa de desemprego no país deve atingir 11,2% da população brasileira até dezembro de 2022. Diante desse cenário, muitos brasileiros estão investindo o dinheiro recebido de rescisões na abertura do próprio negócio. Em momentos de crise, é comum ocorrerem tais ciclos de empreendedorismo.
Um dos mercados de atuação escolhidos costuma ser o de personalização e comunicação visual, às vezes até por parte de pessoas inexperientes que desconhecem as nuances do setor e a importância de certos procedimentos que parecem simples, mas têm total influência sobre o resultado final, como o correto fechamento de arquivo antes de imprimir. Um assunto tão importante que ganhará - aqui nesse espaço - a série “Fechamento de Arquivos”, com dicas que farão toda a diferença no dia a dia de quem abraçou esse competitivo segmento e não abre mão de sair na frente da concorrência. Na indústria gráfica temos outros sistemas de impressão, mas vamos nos ater aqui ao mecânico, como offset, e digital. O primeiro, voltado para grandes tiragens, demanda a pré-impressão para confecção de matrizes. Já o digital, como as soluções Roland DG, é feito diretamente nos materiais, um processo eletrônico utilizando arquivo sem a intermediação de chapas.
Mas se não usamos chapas, por que a pré-impressão no mercado digital é tão essencial? As máquinas da Roland DG possuem a tecnologia mais avançada do mercado, algumas com recorte integrado e aplicação de tintas especiais como RDG_white, RDG_gloss e primer. O procedimento de pré-impressão correto permite o aproveitamento dos inúmeros recursos que ela oferece e pode garantir a excelência na produção de rótulos, displays, adesivos, banners, entre outros. Quem conhece de forma efetiva o fechamento de arquivo além usufruir de todas as tecnologias embarcadas, desenvolve padrões de produção e consequentemente uma linearidade fundamental para que a impressão seja aquilo que se espera, sem surpresas, e retratando fielmente o que foi visto na tela.
Colocar a camada branca por baixo de outras cores em áreas que eu não queira a imagem ficará translúcida, deixar a reserva de verniz localizado para letras brilhantes e efetuar o corte personalizado no ponto que determino, são algumas situações que demostram a grande gama de alternativas para entregar um resultado harmonioso e que atrai mais atenção, fugindo do trivial. Mas para isso é importante ter completo entendimento de pré-impressão e de preparo do arquivo.
O único arquivo recebido do designer gráfico- seja em PDF, Tiff, JPG, PSD, Corel Draw ou Illustrator – na finalização pode se transformar em cinco deles: impressão, recorte, branco (para colocar opacidade), verniz (para dar brilho) e primer (para aumentar fixação da tinta). Um procedimento que dura menos de uma hora mas que traz diferenciais importantíssimos em um mercado já tão saturado.
E não se esqueça, nosso próximo encontro já está agendado. Na primeira quinzena de abril explicarei como fechar arquivos com cores especiais. Não perca!
Dica do especialista
Fique de olho em alguns passos do fechamento para extrair todos os benefícios de uma Roland:
- Formato;
- Margens;
- Cores em CMYK (ciano, magenta, amarelo e preto);
- Eventual necessidade de cores especiais (branco ou verniz);
- Resolução correta das imagens como o indicado;
- Formatação do texto;
- Eventual corte especial e
- Montagem para aproveitamento de material para evitar desperdício.